Todo relacionamento se constrói ao longo do tempo com a experiência e, claro, com sentimentos verdadeiros.
Casamentos duradouros têm como pilares a cumplicidade e a honestidade.
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... e saiba como corrigi-los!
No entanto, quando a decisão de viver juntos “para sempre” é tomada, o casal precisa ter consciência que a partir de agora muitas coisas serão divididas e conversas entre os dois serão necessárias com frequência. Um exemplo disso é que será preciso dialogar sobre como organizar as finanças em conjunto.
Quando você era solteiro, provavelmente se preocupava apenas com o seu próprio sustento. O supermercado era feito para uma pessoa, as contas eram pagas apenas por você, etc. Agora, você precisará pensar em dobro. São duas pessoas morando na mesma casa.
Gustavo Cerbasi, em seu livro Os Segredos dos Casais Inteligentes, conta que o segundo maior motivo de separação entre casais no mundo é a falta de dinheiro. Mas calma, sem entrar em pânico! Você e seu parceiro(a) não precisam entrar para esse índice.
Conversar sobre dinheiro com seu companheiro não significa que isso dificultará seu relacionamento. Na verdade, vai facilitar. Quando botamos todas as cartas na mesa e somos transparentes com quem amamos, tudo fica mais simples.
É preciso que o casal aprenda a ter um controle financeiro em conjunto para evitar problemas com o dinheiro futuramente.
Quer saber como organizar as finanças da família sem dificuldades? Então, confira o nosso artigo até o final:
Quanto cada um ganha?
Primeiro de tudo, o casal precisa saber quanto é o salário líquido de cada um. Como assim salário líquido? A quantia que o trabalhador realmente recebe, depois de todos os descontos. A transparência é essencial nessa hora!
Na maioria das vezes, os cônjuges não ganham a mesma quantia, mas as pessoas acham que cada um deve contribuir com o mesmo valor, mesmo ganhando salários diferentes, e as brigas começam a partir disso. O erro está aí!
Os gastos conjugais devem ser proporcionais!
Por exemplo: você ganha R$ 2.000 por mês e seu companheiro ganha R$ 5.000. Então, se vocês estabelecerem que você deve contribuir com R$ 1.000, ou seja, a metade de seu salário. Logo, seu companheiro também deve contribuir com a metade, que no caso seria R$ 2.500. Os valores devem ser proporcionais, como eu já citei.
Faça um planejamento de todos os gastos
Um planejamento financeiro nessa hora é muito mais do que bem-vindo. Estipule todos os gastos que vocês terão. Supermercado, conta de luz e água, gasolina ou passagens de ônibus/metrô etc.
Sabemos que o valor total de cada mês deve variar, pois contas como água e luz variam dependendo do consumo. No entanto, vocês terão uma base de quanto mais ou menos gastarão.
Se o valor do orçamento familiar está muito alto para o padrão de vida do casal, então está na hora de ter consciência do que a família realmente precisa.Nada de gastar com coisas que podem ser deixadas de lado! E claro, priorize as necessidades.
Vocês podem dividir o orçamento da maneira que acharem melhor, mas sempre respeitando a regra que eu expliquei no tópico anterior.
A título de exemplo: entre água e energia, qual conta é a mais cara? Geralmente é a de luz, então quem ganha mais pode se responsabilizar por ela.
Cada um tem seu carro? Então, cada um pode pagar a própria gasolina. Existem várias formas de dividir o orçamento familiar em que ambas as partes não se sinta prejudicada nem inferior.
Outra dica que pode ajudar bastante o controle financeiro no casamento e contribuir para que a relação seja duradoura é a utilização de um gerenciador financeiro, isso facilita bastante o controle das despesas e receitas e evita o estresse.
Conta conjunta é a solução?
Não! Conta conjunta definitivamente não é a solução para os problemas financeiros do casal. Cada um deve ter sua própria conta para administrar o seu próprio dinheiro.
Claro que você tem responsabilidades com o seu parceiro, como as contas da casa e supermercado. Mas quando você quiser comprar (e o orçamento permitir) algo apenas para você, como uma bolsa, você não dependerá do outro.
Tenham metas em conjunto
É muito importante você possuir metas. Sabe por quê? As metas tornam as pessoas mais motivadas.
Porém, não basta ter uma meta. É necessário também ter determinação e foco para conquistá-la. Você nunca vai conseguir realizar seus sonhos se não mover um dedo sobre.
Por isso, tenha metas tanto individuais, como em conjunto com seu companheiro. É importante que vocês dois tenham planos em comum, afinal, a cumplicidade em um relacionamento é crucial.
O que vocês querem conquistar ao longo do casamento? Uma casa? Viajar para uma segunda lua de mel? Suponhamos que daqui a 10 anos vocês pretendam comprar uma casa no bairro que sempre sonharam, quanto o casal precisa economizar para isso?
A quantia que cada um deve economizar deve ser proporcional ao salário do casal. Igual ao primeiro tópico. Nunca é demais relembrar: os gastos conjugais devem ser proporcionais.
Por exemplo: você ganha R$ 2.000 por mês e seu companheiro ganha R$ 5.000. Então, se você economiza R$ 200, ou seja, 10% de seu salário, logo seu companheiro também deve contribuir com 10%, que no caso seria R$ 500.
Mais uma vez, manter o controle financeiro nessas horas é indispensável. Portanto, não tenha medo de recorrer às planilhas e a algum gerenciador financeiro pessoal.
É importante investir
Assim, como as metas, o investimento é crucial para ter um orçamento saudável. Mas quando eu digo investimento, não estou falando da caderneta de poupança.
Eu sei que a poupança é o lugar mais básico para guardar seu dinheiro, mas existem outros que vão fazer seu dinheiro render bem mais, como Tesouro Direto e CDB. Como cada um tem sua própria conta bancária, então invistam separadamente, mas sempre conversando sobre o investimento um com o outro. Lembre-se: a transparência é essencial!
Se nenhum dos dois entende sobre investimento, existem vários textos, e-books, vídeos e livros disponíveis sobre o assunto. Outra dica é procurar um consultor financeiro, mas pode ser que a consulta ultrapasse o limite do orçamento doméstico.
Gerente de banco é um bom conselheiro? Em muitos casos, não! Ele normalmente vai sugerir o melhor para ele, ou seja, para o banco. Então, tome cuidado.Ademais, nunca invista em títulos que nem você nem seu companheiro estejam seguros sobre.
O ideal mesmo é que vocês montem um plano de investimentos, com base nos objetivos financeiros que queiram alcançar no curto, médio e longo prazos.
Organizar as finanças em conjunto é difícil?
Como você leu no decorrer do texto, não é difícil organizar as finanças do casal quando o esforço e dedicação parte dos dois. Casal que vive financeiramente tranquilo, permanece junto! Por isso, não tenha medo de falar sobre dinheiro com seu parceiro. Vocês dois precisam estar a par de tudo que acontece dentro da família.
Se algum problema financeiro acontecer, então é preciso conversar com calma e transparência para juntos descobrirem a melhor alternativa. Lembrem-se que os gastos conjugais devem ser proporcionais e cada um deve colaborar com as finanças da casa de acordo com o salário líquido recebido.
Compartilhem metas e invistam. Cresçam juntos!
Um casamento feliz é feito de conquistas diárias, e não falo só sobre o dinheiro, mas sobre as pequenas coisas da vida. Ame o que você tem, antes que você tenha que sentir falta do que tinha.